Não toquem na minha Língua!
O regime da abrilada irrompeu dando cabo, numa assentada, de 95% de território secularmente português e de 500 anos de História. Tudo muito "exemplarmente", como vimos. Há mais de três décadas que o negócio anti-português é que está a dar. Dar, alienar, vender, transferir, deitar fora, etc., são os verbos preferidos da malta das amplas liberdades. Agora querem que a nossa Língua, um dos componentes identitários mais fundamentais e do pouco que nos resta depois da grandiosa gesta cravícola, deixe de ser portuguesa. Aqueles que desgovernam o torrão desejam que o idioma Pátrio passe a ser o brasilêru. Lavro aqui o meu protesto. Será que o ministro estrangeiro dos negócios portugueses ( genial expressão cunhada pelo Rodrigo Emílio) vai adiante com a ideia? Quanto a mim, vou continuar a escrever "director", "humidade" e "primogénito". Não é por ser o mais grandji, o mais maió e o mais milió do mundo que o Brasíu pode arrorgar-se o direito de impor a sua bastardia desregrada. Se esta submissão concretiza-se, qual será o próximo passo? Serão os portugueses obrigados a dizer pra mim fazê, deixa eu tchi pidji pra você, eu vi ela, me ajuda, eu lhe vi, se liga, tem gentchi na casa, etc.? Por amor de Deus, não. Deixem a nossa Língua em paz!
5 Comments:
Xi! seu Cara, rêgrêssou en fôrça; naum le fazia assim!
Seja bem vindo e retornado à jangada de pedra!
ainda bem que regressou
bons olhos o leiam
Rui Santos
Lisboa
Vejo que voltou em força, embora não rapidamente. Eu cá estou à espera de seus comentários ao Empire Adrift.
Cumprimentos retornados.
Caro Je Maintiendrai:
Muchas gracias! Aqui vamos n�s outra vez. E reparo que j� est� a praticar o brasil�s...
Caro Rui:
Grato pelas boas-vindas. Os "bons olhos" ser�o apenas dos bons amigos.
Caro Louren�o:
Boa mem�ria! Os coment�rios vir�o com certeza.
Abra�os aos tr�s.
Os momentos de decadência implicam sempre a revisão linguística no sentido de a aproximar de outras, em vez de lhe garantir a pureza que a preservasse de confusão com as aproximações que estrangeiros tentassem. É que entre defender~se de ser língua demasiado franca, ou pôr-se em bicos dos pés para ser gamela de número maior é a marca do estado de um Povo.
Abraço, Caro Euro-Ultramarino
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