Bem-vindos à realidade (II)
Ouvem-se muitos queixumes relativos ao cerceamento da liberdade de expressao levado a cabo pelo (des) governo do Sr. Sócrates. E volta e meia aparecem para aí uns quidans a tracar paralelos com o lápis azul do antigamente estado-novista. Convém fazer algumas distincoes: 1) no Estado Novo a censura era uma instituicao cuja existencia e funcionamento estavam definidos na Constituicao e nas leis, na actualidade abrilina - no regime das mais amplas liberdades - ela é considerada um horror sem perdao mas praticada à vontade clandestinamente; 2) no Estado Novo as limitacoes a liberdade de expressao impunham-se na defesa do bem-comum; no Portugal abrilino e, especialmente, socretino, a censura visa encubrir a corrupcao e as negociatas dos grupos que assaltaram o poder, i.e., tem por objectivo a proteccao do mal-comum.
3 Comments:
Um muito oportuno ponto de ordem.
Grande abraço.
Obrigado Caro Amigo!
É o tal bichinho blogosférico que anda a comichar...
Forte abraço.
This is a greaat post thanks
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