Hora final
Farto da Microsoft do Sr. Gates, dos computadores e da escravizacao cibernetica - e, por conta disso, peco desculpas pela falta de acentos!-, tomo a decisao de deitar tudo fora e regressar a boa tinta e ao bom papel. Ha muito que esta iniciativa blogosferica perdeu o folego. E ja nao tem razao de ser. Aproveito o momento em que no que resta de Portugal o miseravel gerente de turno da Revolucao que nos vem desgracando desfere mais uma catanada a Ordem Natural e a Lei Divina, ao "legalizar" o "casamento" entre criaturas do mesmo sexo. O objectivo e claro: nao se trata de garantir "direitos" especiais a sodomitas e mulheres-macho; mas de destruir a natural e sagrada instituicao do matrimonio. Uma vez aberta a comporta ao pluralismo, que mais vira? Por que nao o "casamento" entre tres homens? Entre duas mulheres e um cao? Em 1974 o capitulo portugues da Revolucao destruiu - nas palavras do Prof. Verissimo Serrao - "o corpo fisico e moral da Nacao". Mas mesmo assim algo sobreviveu. Restos de uma Nacao que foi grande, que nasceu a sombra da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e que foi talhada pela Espada de um Rei. E o inimigo nao se deu por satisfeito e de uns anos a esta parte vem concentrando esforcos, em accao verdadeiramente frenetica, para eliminar o que resta de bom, de justo, de belo, de permanente do caracter nacional. E a aviltante lei da nacionalidade, que relega o nosso sangue e o de nossos ancestrais as valas da insignificancia, transformando o privilegio de pertenca a Nacao em misero papelinho a ser distribuido e traficado. E o ignominioso crime do aborto, abominacao que clama aos Ceus por castigo. E agora o vergonhoso "casamento" homosexual, profanacao do sagrado mediante a sacralizacao do profano. O estado a que chegou Portugal e constrangedor. Exiguo, a viver por favor, a ser roubado e vendido diariamente por um conglomerado de mafias de desclassificados, o espectaculo e desolador. Da cafila que assaltou o poder ha 35 anos escolheu-se a reserva mais ordinaria para o golpe final. Convencidos da absoluta impunidade, bem instalados no regime de podridao que criaram, atacam como abutres os restos de carne podre exposta ao sol. Admiro a disposicao e o esforco exemplares daqueles poucos decididos a combater este descalabro desde o interior do sistema - ao abrigo desta "constituicao" de 1976, vil folheto que nao serve para forrar o chao de uma pocilga. Se mantenho-me aferrado a esperanca sobrenatural, ja apagou-se a esperanca no mundo dos homens. Com isto dou por finda a existencia deste blog. Agradeco imenso a todos aqueles que por aqui passaram, aos que a esta iniciativa se referiram, aos que me incentivaram. Sem poder oferecer muito, pude, por outro lado, aprender imenso com Confrades de grande inteligencia, cultura, talento e senso de humor. Sobretudo agradeco a este espaco de convivio a oportunidade de ter conhecido e feito Amigos, destes com "A" grande, pessoas de craveira excepcional. Esta e a riqueza incomparavel que levo daqui. Desejo-vos um Santo Natal e infinitas bencaos de Deus.
8 Comments:
Tenho pena, Euro-Ultramarino… Mas palpita-me que, um dia destes, cá o temos de novo. Até lá, umas Boas Festas e votos de um excelente ano de 2010. :-)
Vamos sentir sua falta.
Compreendo o desalento.
Votos sinceros dum Santo Natal e de feliz Ano Novo.
:)
Acabei de ler este seu texto. Por mim tenho imensa pena que este magnífico Blog desapareça, mas parece estarmos destinados a esta triste sina, nós leitores ávidos de escrita inteligente, como é o caso, ou seja, todos os excelentes Blogs desaparecem na voragem do tempo e os sofríveis e maus permanecem de pedra e cal...
Mas como diz a comentadora Luísa, pode bem ser que daqui a pouco tempo tenhamos o prazer de o voltar a ler.
Boas Festas para si e, esperemos, até breve.
Maria
Feliz Natal,caro amigo.
Saudades e abraços.
Um Bom Natal e Próspero Ano Novo,
são os votos deste leitor, agradecido.
Takitali
Tenho sido um leitor anónimo. Tenho que sair a terreiro para lhe dizer que sentirei a falta deste cantinho de Portugal nas pampas.
Um Abraço
A todos os Amigos que aqui registaram a amabilidade das Suas palavras, deixo aqui um infinito bem-haja, na certeza de que um dia destes, de alguma forma, voltaremos a estar juntos.
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