1-7-1974
Há trinta e quatro anos morria Perón. Não se pode ser indiferente diante do General que transformou a Argentina para sempre - para pior ou para melhor. E também não há espaço para matizes: venerado ou odiado, Juan Domingo Perón é o referencial obrigatório na vida política do país pampeano. Mestre da táctica e da estratégia, vivia para a conquista do poder, para o seu jogo e a sua arte. Conquistado o poder, entediava-se. Foi o fundador de um movimento - alguns sustentam que fundou um sentimento. Usou e abusou, consoante as necessidades de cada momento, de todas as possibilidades do espectro político, instrumentalizando actores da extrema-esquerda à extrema-direita. E cada um desses esteve absolutamente convencido de que representava, à la lettre, o pensamento do General. A essência de sua herança - o chamado peronismo - é isso mesmo: a conquista do poder.
4 Comments:
Um De Gaulle sem o cinismo?
Abraço, Meu Caro Euro-Ultramarino
Meu Caro Réprobo,
Acho que Juan Domingo estaria mais para um Mitterrand fardado.
Forte abraço.
Amigo de España, pero como gobernante......
Así fue, Amigo Filomeno. Carne y trigo para los españoles salidos de la guerra civil. Que haya elegido a Madrid para su exilio ya lo dice todo.
Abrazo.
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