Segunda Guerra
A manipulação da História pelos vencedores ou, o que talvez seja pior, pelos derrotados, é assunto tão ignominioso como fascinante. How can they get away with it? - já perguntaria algum anglófono. Edificante mesmo é a versão oficial sobre a chamada Grande Guerra II, provocada pela violação, por parte do Reich alemão, da "integridade" polaca. Inglaterra e França, democratérrimas, sairam a terreiro para defender a Polónia da agressão teutónica, ainda mais nazi. Só que a rapaziada anglo-gaulesa (ainda o era na época...) esqueceu-se de ir às vias de facto com o tio Zé Estaline, o amigaço soviético que engolia e triturava, a partir do Leste, a nação de católicos exemplares, e não só... E no fim da contenda, apresentada e festejada Urbi et Orbi como vitória exemplar (assim como a "descolonização" abrilino-portuguesa do execrável Bochechas e sua troupe), lá estava a pobre Polónia, martirizada e sem a tal da "integridade", devidamente ocupada pelo comunismo russo, com o seu arame farpado e os seus cemitérios sem cruz. A propósito disso, e como que a sintetizar essa combinação fantástica de irracionalidade e hipocrisia, recomendo aqui um artigo de Patrick Buchanan, o qual toca no tema de seu último livro, Churchill, Hitler and the Unnecessary War.
[...] the awful truth about what really triumphed in World War II east of the Elbe. And it was not freedom. It was Stalin, the most odious tyrant of the century. Where Hitler killed his millions, Stalin, Mao, Ho Chi Minh, Pol Pot and Castro murdered their tens of millions.
[...] the awful truth about what really triumphed in World War II east of the Elbe. And it was not freedom. It was Stalin, the most odious tyrant of the century. Where Hitler killed his millions, Stalin, Mao, Ho Chi Minh, Pol Pot and Castro murdered their tens of millions.
6 Comments:
O inimigo do meu inimigo...
Mas o Velho Winston, liquidados os perigos de Berlim, logo se voltou contra os de Moscovo. Já não estava era ao leme e, depois, era demasiado tarde, a partir do momento em que os Soviéticos apanharam a Bomba.
Abraço, Caríssimo Euro-Ultramarino
Excelente texto meu caro!
Caríssimo Réprobo,
Tenho para mim que Churchill, obcecado com o objectivo de destruição da Alemanha, fez um pacto com o demónio, i.e., com Estaline. De facto, como bem sublinha o Amigo, com a missão cumprida, saiu a terreiro na denúncia do avanço moscovita. Infelizmente foi muito tarde.
Abraço amigo.
Caro Capitão-Mor,
O Buchanan coincide com a tese do investigador inglês John Charmley, cujos trabalhos editados nos ´90 sobre dita temática são interessantíssimos.
Abr.
Caríssimo Réprobo,
Tenho para mim que Churchill, obcecado com o objectivo de destruição da Alemanha, fez um pacto com o demónio, i.e., com Estaline. De facto, como bem sublinha o Amigo, com a missão cumprida, saiu a terreiro na denúncia do avanço moscovita. Infelizmente foi muito tarde.
Abraço amigo.
Churchill era um louco sanguinário que jurou arrasar a Alemanha até que não ficasse pedra sobre pedra.Fez o seu frete ao judaísmo internacional mais fanático, sacrificando a prazo o Império Britânico e entregando de mão beijada metade da Europa ao comunismo. Se isto é um grande estadista...
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