Perante o completo horror e tristeza infinita das imagens reproduzidas e citando o poeta, pergunto também "... mas as crianças, Senhor, porque lhes Dáis tanta dor porque padecem assim?". Só desejo àqueles que fizeram tanto mal a tantos inocentes - pedindo perdão a Deus porque jamais pensei vir a desejar isto a alguém - que lhes aconteça o mesmo mal que provocaram, mas na realidade nem tanto será necessário, a Justiça Divina virá cedo ou tarde, não é impunemente que se mandam executar centenas de milhar de pessoas, contando-se por milhões os que até hoje já morreram em consequência desse crime sem perdão. Que olhem bem para as crianças das fotografias e, abstraíndo-nos momentâneamente dos milhares de outras bàrbaramente assassinadas, cujas fotografias não aparecem nos jornais, que pensem se gostaríam de ver os seus filhos e netos nestas condições físicas horríveis, que dilaceram a alma a qualquer ser humano que a possua. Mas é claro, a estas diabólicas criaturas que nunca a tiveram, as imagens deixam-nos perfeitamente indiferentes. Sabe-se que há um Poder Absoluto que nos transcende e que a tudo está atento. E sabe-se também, embora não na sua totalidade, das fatalidades de vária ordem, que têm vindo a acontecer ao longo dos anos a algumas mulheres, filhos e também netos - todos estes seres igualmente inocentes, porém, segundo o dizer dos povos, os filhos pagam inexoràvelmente pelos erros dos pais - dos autores morais e dos executantes no terreno, do genocído perpetrado a sangue frio contra populações indefesas, portugueses de corpo e alma, nos antigos territórios do ultramar. Alguns deles - os familiares dos criminosos - sobreviveram milagrosamente a tragédias. Muitos outros pereceram por acidente ou doença, consequência directa ou indirecta do mesmo drama. Outros simplesmente desistiram de viver, diz-se, por desgosto e vergonha face às traições e crimes cometidos pelos pais. Os criminosos e traidores que ainda para aí se arrastam com o peso deste crime monstruoso às costas, que não na consciência porque dela carecem, que pensem no destino que lhes estará reservado bem como aos seus familiares, porque Deus escreve direito por linhas tortas e pode demorar tempo mas a Justiça Divina chegará. Principalmente quando a da Terra é inexistente. Sempre assim foi e sempre assim será. Maiores crimes contra a Humanidade e tão graves traições à Pátria, jamais terão havido. Que Deus reserve aos seus autores morais e materiais, o triste destino que verdadeiramente merecem. E que dê todo o conforto e carinho do mundo e a saúde possível a tantas crianças estropiadas, as de ontem e as de hoje, a quem tão cedo foi roubada a alegria de viver. E que apazigue as almas destroçadas de todos os que continuam a chorar lágrimas de sangue pelos entes queridos cobardemente assassinados, cujo único crime foi o seu amor incondicional à Pátria e fidelidade absoluta aos seus Valores Supremos.
Cara Maria, As fotos falam por si. Os responsáveis - de ontem e de hoje - festejam na impunidade, na riqueza e na soberbia. Da "justiça" dos homens não esperemos nada - ela vale o que vale os donos do poder. A minha fé está em outra dimensão. E aí a espada será implacável. Um abraço.
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Perante o completo horror e tristeza infinita das imagens reproduzidas e citando o poeta, pergunto também "... mas as crianças, Senhor, porque lhes Dáis tanta dor porque padecem assim?". Só desejo àqueles que fizeram tanto mal a tantos inocentes - pedindo perdão a Deus porque jamais pensei vir a desejar isto a alguém - que lhes aconteça o mesmo mal que provocaram, mas na realidade nem tanto será necessário, a Justiça Divina virá cedo ou tarde, não é impunemente que se mandam executar centenas de milhar de pessoas, contando-se por milhões os que até hoje já morreram em consequência desse crime sem perdão. Que olhem bem para as crianças das fotografias e, abstraíndo-nos momentâneamente dos milhares de outras bàrbaramente assassinadas, cujas fotografias não aparecem nos jornais, que pensem se gostaríam de ver os seus filhos e netos nestas condições físicas horríveis, que dilaceram a alma a qualquer ser humano que a possua. Mas é claro, a estas diabólicas criaturas que nunca a tiveram, as imagens deixam-nos perfeitamente indiferentes.
Sabe-se que há um Poder Absoluto que nos transcende e que a tudo está atento. E sabe-se também, embora não na sua totalidade, das fatalidades de vária ordem, que têm vindo a acontecer ao longo dos anos a algumas mulheres, filhos e também netos - todos estes seres igualmente inocentes, porém, segundo o dizer dos povos, os filhos pagam inexoràvelmente pelos erros dos pais - dos autores morais e dos executantes no terreno, do genocído perpetrado a sangue frio contra populações indefesas, portugueses de corpo e alma, nos antigos territórios do ultramar. Alguns deles - os familiares dos criminosos - sobreviveram milagrosamente a tragédias. Muitos outros pereceram por acidente ou doença, consequência directa ou indirecta do mesmo drama. Outros simplesmente desistiram de viver, diz-se, por desgosto e vergonha face às traições e crimes cometidos pelos pais. Os criminosos e traidores que ainda para aí se arrastam com o peso deste crime monstruoso às costas, que não na consciência porque dela carecem, que pensem no destino que lhes estará reservado bem como aos seus familiares, porque Deus escreve direito por linhas tortas e pode demorar tempo mas a Justiça Divina chegará. Principalmente quando a da Terra é inexistente. Sempre assim foi e sempre assim será.
Maiores crimes contra a Humanidade e tão graves traições à Pátria, jamais terão havido. Que Deus reserve aos seus autores morais e materiais, o triste destino que verdadeiramente merecem. E que dê todo o conforto e carinho do mundo e a saúde possível a tantas crianças estropiadas, as de ontem e as de hoje, a quem tão cedo foi roubada a alegria de viver. E que apazigue as almas destroçadas de todos os que continuam a chorar lágrimas de sangue pelos entes queridos cobardemente assassinados, cujo único crime foi o seu amor incondicional à Pátria e fidelidade absoluta aos seus Valores Supremos.
Maria
Cara Maria,
As fotos falam por si.
Os responsáveis - de ontem e de hoje - festejam na impunidade, na riqueza e na soberbia. Da "justiça" dos homens não esperemos nada - ela vale o que vale os donos do poder. A minha fé está em outra dimensão. E aí a espada será implacável.
Um abraço.
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