Nos calabouços da "liberdade"
O castelo de cartas abrilino já começou a ruir. Trinta e três anos de crimes e mentiras serão devidamente atirados ao lixo da História, com choro e ranger de dentes.
"Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!" - F. Pessoa
O castelo de cartas abrilino já começou a ruir. Trinta e três anos de crimes e mentiras serão devidamente atirados ao lixo da História, com choro e ranger de dentes.
Um milhão e meio de arménios foram massacrados pelos turcos entre 1915 e 1918. O processo teve início oficial a 24 de abril de 1915. Trata-se de um povo obrigado a lutar para que a sua tragédia seja reconhecida como genocídio, já que a etiqueta holocausto parece ter dono ciumento. Os arménios não possuem planos de domínio mundial, não controlam as finanças internacionais ou os media globalizados, não contam com o apoio total e incondicional da super-potência hegemónica e de outras mais modestas, não invadiram terra alheia nem a ocuparam, não saem a matar a torto e a direito, não possuem arsenal nuclear, não dispõem de leis que enviam à cadeia quem ousa questionar a sua tragédia, etc. Já é hora de fazer justiça.
Jacques Bainville - o historiador do futuro - foi mestre incontestável na arte da análise política, com uma extraordinária capacidade de dedução e de projecção de consequências ao longo do tempo. Seu método analítico pode ser resumido em quatro pontos:
Salazar significou a defesa do corpo físico e moral da Nação Portuguesa - o resto é o resto e os outros são os outros. Se é para fazer justiça a este Português excepcional e ao seu consulado, contem sempre comigo. O mot d'ordre é união. Onde estiver a mensagem deste Grande, aí estarei eu. Jamais transigir com a traição abrilina. Salazar sempre.
O lobby mundial do desarmamento do cidadão (de bem) vai apertar a pressão por conta do massacre em Virginia Tech. Uma arma retiou a vida a 32 inocentes. Uma arma podia tê-los salvado. A militância organizada que deseja desarmar o cidadão honesto, impedindo-o de defender a sua vida e de sua família - obrigação estadual não cumprida por um Estado incapaz e/ou canalha -, sabe muito bem o que quer e para onde vai, e está-se a borrifar para a segurança da população. Quer mesmo é assegurar-se de que terá o caminho livre e seguro para impor o seu admirável mundo novo. Dizem eles localmente o que os seus patrões mundiais lhes ordenam ao ouvido: desarmar para combater a criminalidade... Não querem desarmar os criminosos, mas, sim, as vítimas. Edificante. Há pouco tempo, no Brásiu gramsciano do pizidêntchi Siuva, o mecânico e demais camaradas tentaram desarmar a população vía referendo e o "tiro" saiu-lhes pela "culatra". Mas como os abortadeiros lusos, voltarão, de certeza, à carga - afinal, um referendo só interessa quando o seu resultado nos é favorável, não é assim? Nos EUA, sociedade criticável a vários títulos e em fase decadente, ainda existem coisas formidáveis. Uma delas é o Second Amendment Constituição. Passo a palavra à National Rifle Association.

Nas presidenciais do hexágono-que-ainda-dá-pelo-nome-de-França existe apenas um candidato nacional capaz de chegar à segunda volta e provocar um grande susto nas hostes anti-nacionais. Para conhecer-se - à distância - a França francesa, la France eternelle como chamava-lhe Maurras, vale a pena espreitar em La France pittoresque - um mundo de informação, história e tradição.
Esta vida tem coisas realmente impressionantes e inesperadas. Quem diria que eu, ao dobrar uma esquina de Buenos Aires, a 10 de abril de 2007, toparia com a anti-fascista de cara patibular que dá pelo nome de Leonor Pinhão? E eu que só havia tomado conhecimento da existência da douta jornalista durante a sua actuação na final do "passatempo" da Maria Elisa na RTP. Terá vindo caçar fascistas? Entrevistar-se com este mestre do ódio que é o Néstor Kirchner? Será que Salazar anda escondido nos confins patagónicos, disfarçado de instructor de ski? Queira Deus que por aqui haja suficiente vacina anti-rábica...

Inicio aqui uma campanha pelo regresso do Misantropo. Não é possível que este Grande Senhor do Estoril, bibliófilo extraordinaire, homem de letras, d'esprit e de tradição, deixe-nos sem as suas cuidadíssimas intervenções. O espaço blogosférico não é o mesmo sem a presença deste Amigo e Mestre da palavra.