"Historiar" o futuro
Jacques Bainville - o historiador do futuro - foi mestre incontestável na arte da análise política, com uma extraordinária capacidade de dedução e de projecção de consequências ao longo do tempo. Seu método analítico pode ser resumido em quatro pontos:
1.Observação dos factos
Despojar-se de todo sentimento particular, de toda preferência ou referência ideológica, de toda convicção pessoal. É imperativo ver as coisas como elas são e não como gostariamos que fossem. O facto político não pode ser observado a través de lentes coloridas, segundo doctrinas, preferencias ou ilusões pessoais.
2.Princípio de causalidade
Analisar um facto deve conduzir obrigatoriamente à sua origem e esta pode ser bastante longínqua. Um facto político jamais surge do nada. É o resultado de uma série de impactos que o vão modelando no decurso do tempo, fazendo-o emergir sob determinado ângulo e acarretando consequências que podem ser positivas ou negativas, em função das fontes a que se refere. Na política os efeitos tendem a ser notados quando começam a produzir-se, isto é, quando já é demasiado tarde.
3.Experiência
Não existe política nova. Existe apenas política – baseada na experiência histórica e no conhecimento dos homens e dos povos. Cumpre examinar o estado de espírito que animava os actores políticos durante o período em questão. É absolutamente necessário conhecer os factores ideológicos e religiosos que estruturaram a sua forma de pensar. Cumpre observar as leis da natureza humana e consultar a experiência.
4.Psicologia humana
Independentemente das épocas e dos séculos os homens parecem-se, possuem as mesmas paixões, raciocinam e comportam-se da mesma forma nas mesmas circunstâncias. Não reconhecer este facto é fantasia. E grave erro.
Despojar-se de todo sentimento particular, de toda preferência ou referência ideológica, de toda convicção pessoal. É imperativo ver as coisas como elas são e não como gostariamos que fossem. O facto político não pode ser observado a través de lentes coloridas, segundo doctrinas, preferencias ou ilusões pessoais.
2.Princípio de causalidade
Analisar um facto deve conduzir obrigatoriamente à sua origem e esta pode ser bastante longínqua. Um facto político jamais surge do nada. É o resultado de uma série de impactos que o vão modelando no decurso do tempo, fazendo-o emergir sob determinado ângulo e acarretando consequências que podem ser positivas ou negativas, em função das fontes a que se refere. Na política os efeitos tendem a ser notados quando começam a produzir-se, isto é, quando já é demasiado tarde.
3.Experiência
Não existe política nova. Existe apenas política – baseada na experiência histórica e no conhecimento dos homens e dos povos. Cumpre examinar o estado de espírito que animava os actores políticos durante o período em questão. É absolutamente necessário conhecer os factores ideológicos e religiosos que estruturaram a sua forma de pensar. Cumpre observar as leis da natureza humana e consultar a experiência.
4.Psicologia humana
Independentemente das épocas e dos séculos os homens parecem-se, possuem as mesmas paixões, raciocinam e comportam-se da mesma forma nas mesmas circunstâncias. Não reconhecer este facto é fantasia. E grave erro.
Parece fácil. A verdade é que apenas os homens de génio conseguem aplicá-lo à séria.
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