Dever de governante
Se Álvaro Uribe autorizou o exército a cruzar uma fronteira internacional para caçar terroristas assassinos de colombianos - e que, no país vizinho, encontram conveniente santuário - está de parabéns. Fez o que um governante digno tem a obrigação de fazer. Mas o presidente colombiano está só num sub-continente dominado pela esquerda, se não aliada, no mínimo simpatizante da guerrilha narco-marxista. Uribe é o último obstáculo a ser derrubado para que a América do Sul inteira possa tocar pelo mesmo diapasão. Escuto na pulhíticamente correctíssima BBC World as referências às Farc - "combatentes", "exército rebelde", à sua disposição ao "diálogo", aos seus contactos com "governantes neutros" com a intenção de liberar reféns, até mesmo, quem sabe, a Ingrid Bettencourt. Mais um pouco e a BBC faz-nos pedir desculpas à guerrilha por matar, sequestrar, largar bombas e traficar cocaína... E condenar Uribe por sua "intransigência", pela "opção militar"! A inversão de papéis e valores estará então completa. É este o objectivo.
6 Comments:
Quem os ouvir ainda pensa que o falecido Reyes era um turista que dava milho aos pombos quando foi caçado.
Abraço, Caro Euro-Ultramarino
É como os Montoneros cá das bandas, Caro Réprobo. Deram em dizer que nos ´70 andavam mesmo é a tomar "mate" e comer "alfajores" em casa da avó.
Forte abraço
Só não gostei de o ver todo encolhido em Santo Domingo face aqueles brutamontes do Equador e Venezuela...
Uma boa semana por aí!
Concordo!
Parabens pelo post.
Se calhar uma reacção de desconforto, Caro Capitão, justamente por estar em tão más companhias. Um bom fim por aí também.
E um muito obrigado ao Acja, o qual tem andado um tanto afastado da blogosfera.
Abraços a ambos.
Peço desculpas pelo lapso, Caro C-M ... um bom "fim" de semana!
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home