Argentinos "eleitos"
Dizem que na Argentina, especialmente na cidade de Buenos Aires, encontra-se a sétima maior concentração de judeus do nosso planeta terra. De facto, um simples recorrido à pé, a quantidade de sinagogas, e uma rápida olhadela na guia telefónica parecem corroborar a afirmação anterior. Pois a comunidade israelita acaba de criar uma linha telefónica através da qual qualquer cidadão pode denunciar actos de anti-semitismo - os quais serão investigados e punidos pelas autoridades competentes com o máximo rigor da lei. Tentei por vários meios obter uma definição rigorosa do que venha a constituir uma manifestação de anti-semitismo, sobretudo para saber se esta seria universal, quer dizer, igualmente aplicável a outros grupos raciais ou étnicos. Fiquei sem resposta. Abro o jornal e encontro, na secção "empregos", um anúncio, no qual, para um cargo de gestor de negócio, exige-se algo denominado "formação judaica". Fiquei aqui a pensar com os meus botões se, amanhã, um cidadão argentino dos mais comuns, um destes gallegos ou italianos, publicasse uma oferta de trabalho com um requisito equivalente ao do empregador semita... Ou que alguma outra "comunidade" igualmente criasse a sua hot-line para denúncias de actos de anti-branquismo, anti-italianismo, anti-galeguismo, anti-germanismo, anti-arabismo, anti-catolicismo, etc., etc., e etc. Que aconteceria? Aposto dobrado contra singelo que cairiam o Carmo e a Trindade aqui do burgo e que os "extremistas" (i.e., "nazis") seriam, no mínimo, levados aos tribunais - por constituirem um perigo à paz e aos direitos humanos. Enfim, são as regras do jogo. Cada um usa (ou não) as armas de que dispõe. Puro darwinismo, já se vê...
4 Comments:
Los chistes "de gallegos"......
Caro Çamorano:
Aqui a referência é absolutamente respeitosa. Afinal, italianos, vascos e galegos constituiram a grande maioria da imigração à BsAs. E não esqueço: Galiza e Portugal - uma só Nação.
Um abraço.
"Galiza e Portugal - uma só Nação."
Un buen ejercicio de pensamiento desiderativo (wishful thinking).
Rafael Castela Santos
¿Qué postura adoptó el estado de Israel durante la guerra de las Malvinas?
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