Tuesday, September 21, 2010

Uma Nação não é um terreno

« La France n’est pas un terrain vague ». Disse-o Brice Hortefeux, Ministro do Interior da República (dita) Francesa, em meio à celeuma dos "ciganos" e do seu eventual "repatriamento". Aos ouvidos politicamente correctíssimos, mundialistas e modernitos, afirmar que a França é mais do que um pedaço de terreno qualquer significa um monstruoso insulto. E, se ao proferir tal absurdo, o réprobo ainda cai na esparrela de parafrasear Charles Maurras, o crime passa a ser de lesa humanidade.

Foi ordenado por aqueles que puxam os cordelinhos da "nossa" aldeia global que qualquer quidam pode/deve ser português. Se qualquer um é português, então um português pode ser qualquer coisa. E o que pode ser qualquer coisa deixa de ser qualquer coisa que o valha - não é mais nada. Assim é fácil: de uma assentada dá-se cabo da identidade nacional. Os patrões ordenaram e os gerentes locais (Sócrates, Cavaco & Cia.) executaram sem pestanejar.

Quem julgue que Portugal é mais do que um lote, um imóvel ou um albergue, e os portugueses mais do que uma poeira de indivíduos anónimos e desenraizados, vale a pena ler o que escreveu o incomparável Maestro Maurras.

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