Reajustar e acelerar
Vivi um tempo em Washington, D.C., em meados dos ´80, em plena era Reagan. Confesso que desde que o velho actor retirou-se não senti mais interesse em acompanhar a política interna estadounidense. Os anos Clinton derrancaram-me o estômago – em geral resistente – aos vómitos de nojo. E à cada quadriénio, nas eleições presidenciais, em meio às bandas de música e ao palratório burlesco hollywood-style, a questão resume-se em saber quem é o candidato que defende a vida do nascituro e, mais recentemente, o matrimónio tradicional – o que apenas significa: em conformidade com a natureza humana. Tudo o resto arranja-se... Ah!, já esquecia: em 2004 cheguei a perder o sono com a possibilidade da nossa euro-ultramarina, frelimista e bilionária Terezinha Simões Ferreira Heiz Kerry tornar-se First Lady. Desta vez, a menos que ocorra uma hecatombe até novembro é quase inevitável que um “democrata” – talvez mesmo um “progressista secular” – vá parar à Casa Branca. Há um bom ano já suspeitava das grandes hipóteses da dupla Hillary Clinton/Barack Obama instalada em 1600 Pennsylvania Ave. Hoje confirmo a aposta na díada – talvez, até mesmo, com a ordem dos elementos invertida. A confirmar-se a previsão, nada será o mesmo nos EUA, com os efeitos correspondentes sentidos em outras partes do globo. Seja como for, uma coisa está fora de discussão: os arquitectos da Nova Ordem Mundial nunca dão ponto sem nó. É reajustar e acelerar o processo de implementação.
7 Comments:
Já viu um vídeo de campanha de Obama que ostenta uma bela rapariga que dá o corpo ao manifesto?
Ainda não, Caro C-M, mas vou procurar.
O sr., a avaliar pelo ódio contra o ex-presidente Clinton, parece ser defensor das patetices e dos crimes cometidos pelo sr. Bush e companhia ou estarei errado? Diga lá o que pensa.
Eu cá sou particularmente simpático ao Bush pai. O G.W. mete os pés pelas mãos às vezes, embora cada vez acerte mais. Não há comparação possível com o Clinton. A minha dúvida é se o Clinton era mais ou era menos pior que o JFK.
Sr. Anónimo:
Se transmiti noção de ódio, peço desculpas. Trata-se de sentimento que não habita estas paragens. Não odeio nem mesmo aqueles que destruiram a minha Pátria, tal como existiu por 2/3 da sua existência. Que o bom Deus decida o que as criaturas merecem... O "nojo", ao contrário, parece-me um tanto involuntário. Clinton, aquele do "oral office" e do diabólico "partial-birth abortion" parece-me uma estrumeira ambulante. Quanto ao Bush pai não há dúvida: era um homem de bem. Bush filho: mete, sim, os pés pelas mãos... Iraque é tudo o que vem à mente quando se invoca o nome do presidente. Já que o Iraque é a tabela pela qual aferir-se-á o governante, digo já da minha justiça - fui e permaneço terminantemente contrário à invasão, seja do Afeganistão, seja do Iraque. Mas por razões diametralmente opostas àquelas dos media e cia.
Saudações.
Como português, Sr. Anónimo, Kennedy não podia ser santo da minha devoção. Que Deus mantenha a sua alma em paz. E as almas de legiões de portugueses ultramarinos também.
Abrs.
Sou o anônimo de ontem.
Pensando bem, acho que o Clinton foi ainda pior que o JFK. Afinal foram oito anos e já não havia URSS. Falando em piores, também é sempre necessário lembrar o velho Jimmy.
Obviamente, o que vem por aí, Hillary ou Obama, será muito pior.
Quanto ao Iraque, sou totalmente a favor não apenas da guerra, mas também de medidas que visem à Ocidentalização e, se possível, à Cristianização daquelas terras infiéis.
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