Maurras sempre
Chegado há poucos dias de umas boas semanas de férias - em mundo tão diverso... - impõe-se a nada engraçada tarefa da inevitável readaptação à rotina: as arrumações, os assuntos pendentes, os deveres diários. Uma coisa é certa: muitas horas do fim-de-semana serão destinadas à leitura já iniciada da última biografia de Maurras, de autoria de Stéphane Giocanti (Flammarion, 2006). Neste mundo caótico, onde o que prima é a ditadura do número, o culto do reles, os ataques à natureza da pessoa humana, o combate à tradição, o desmantelamento nacional, etc., é revigorante repassar a vida e a doutrina de um Grande Mestre.
Conta Henri Massis que uma vez, ao visitar Salazar, este lhe perguntara se Maurras julgava ainda ser possível salvar o Ocidente. O autor de Défense de l´Occident respondeu que Maurras era o "homem da Esperança"... "O Ocidente está doente... mas ainda vive".
Digo eu agora que a cura para este "doente" ainda está ao alcance dos homens. Pelo menos daqueles de boa vontade...