Saturday, March 24, 2012

Mais um dia mentira

Hoje, graças à cáfila kirchnerista, é feriado nacional. Trata-se do tal "dia da memória", para recordar o golpe militar de 24 de Março de 1976 e as suas "atrocidades". Dia da memória, pode ser... mas de uma memória no mínimo hemiplégica. Insistem em vender o conto dos jovens idealistas que, sem mais nem menos, de um dia para o outro, são perseguidos e massacrados pelos malvados militares que deram em sair das casernas. Bem sei que não vale a pena gastar boa cera com tão mal defuntos, mas faço questão de aqui deixar alguns números que retratam a realidade que foi, não aquela que os falsários da História afadigam-se em impingir. Então vamos lá ver. Em 1975, com a Sra. Isabelita Perón na Presidência, em plena vigência de um Governo democrático, constitucional, para nenhum demo-liberal encontrar defeito, foram registados: 893 atentados terroristas, quer dizer, um atentado a cada 8 horas. Entre 1 de Janeiro de 1976 e o movimento militar de 24 de marzo do mesmo ano a cada hora um argentino é assassinado e a cada três explode uma bomba. Documentos da agrupação guerrilheira Montoneros confirma que apenas em 1976 produziram-se 1.000 atentados que resultaram em 500 vítimas fatais. Em Julho de 1976 uma bomba colocada na Superintendência da Polícia Federal em Buenos Aires deixou um saldo de 22 mortos e 60 mutilados. Tudo em nome da liberdade, da democracia e dos direitos humanos.