Thursday, November 27, 2008

Maréchal, nous voilà!

Vichy faz bem. Vichyssoise e Vichy Saint-Yorre - bem fresquinhas - para aplacar o infernal calor porteño.

Tuesday, November 25, 2008

Rir continua a ser o melhor remédio

Esta semana resolvi dedicar algum tempo à ficção, à comédia. E para uma combinação dos dois géneros nada como começar com o preâmbulo da Carta Magna da República Portuguesa.

A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.

Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.

Homessa! Julgava eu que tais coisas já teriam sido expungidas em algum lapso milagroso de honestidade intelectual... Mas não: a revisão de 2004, a sexta do regime cravícola, mantém o mimo esquizofrénico-paranóide. E o objectivo continua a ser abrir o caminho para uma sociedade socialista.

Thursday, November 20, 2008

Presente!

Presente!

Pecado sem perdão

La démocratie c'est le mal. La démocratie c'est la mort.
Charles Maurras

Não duvido um só segundo das profundíssimas convicções democráticas da Sra. Dra. Manuela Ferreira Leite, pelo que o seu já famoso dito, embora amplamente condenado, não passou de um deslize - sumamente infeliz, já se vê, pois com a religião invertida da Democracia não se brinca... nem de brincadeira. Mas o que o tal fait divers tem de delicioso é a traição do subconsciente, involuntária decerto, mas que deixa a descoberto o reconhecimento real da impostura que é o sistemita demagógico e corrupto criado no gueto e na loja. E a choradeira, com um quase bíblico rasgar de vestes imaculadas, perante a blasfémia - involuntária, repete-se - da Sra. Dra. Absolutamente patético.

Friday, November 14, 2008

Polo: Alta Estação

Amanhã, dia 15, começa o campeonato de polo mais importante do planeta: o Abierto de Palermo. Todos os fins de semana, até ao dia 6 de dezembro, os melhores polistas e os melhores cavalos estarão a dar combate, como não se vê em nenhum outro lugar. Já sabem onde me podem encontrar - como comportado espectador, é claro...

Salazar Superstar

Uma feliz coincidência fez-me chegar a uma conferência sobre Salazar, aqui mesmo em Buenos Aires. Sala repleta no Instituto de Filosofía Práctica, onde preserva-se uma grande parte da biblioteca do Pe. Júlio Meinvielle e do Prof. Carlos Alberto Sacheri, filósofo católico assassinado em 1974 pelo terrorismo marxista. Assistência ecléctica: jovens, estudantes, diplomatas reformados, sacerdotes, catedráticos, interessados em temas históricos, imigrantes portugueses de longa data, etc. Ali ouviu-se a biografia do grande Homem, sua genialidade e carácter impoluto, os pontos altos da sua obra de governante, os traços fundamentais do seu pensamento político. Fui testemunha - e digo-o com uma ponta de orgulho luso - do interesse, da admiração e do desejo de conhecer mais e melhor esse "modelo de governante", efusivamente manifestados pelos presentes nas perguntas, nos comentários, nos aplausos. Aqui Salazar é Superstar. É objecto de artigos, de investigação, de teses doutorais. Penso cá com os meus botões: raros são os povos que em hora de grave crise vêem-se abençoados com a liderança de um Homem de génio e de recta intenção. Mais raros ainda são os povos imbecis que não aprendem nada e destroem-lhe a obra.

Artigo de Primeira Necessidade

Volta e meia lembro de uma cena do fantástico Being there, quando Chauncey "Chance" Gardener, ao pôr pela primeira vez os pés na rua, topa com uma quadrilha de vagabundos que lhe cortam o passo, e ele, desgostando do que vê, retira da algibeira do sobretudo o controlo da TV e começa a premer os botões para mudar de canal. Baldado esforço... Nos tempos que correm, com tanta gente e tantas coisas a estragar a figadeira, quem me dera possuir um controlo que varresse o desagradável para outras frequências!

Wednesday, November 12, 2008

Para entender a "crise"

Monday, November 03, 2008

Hal Turner e o fim do "greenback"

Será esta a primeira das grandes "surpresas" que os vendilhões do templo têm reservadas para "coincidir" com a nova administração estadounidense?

Educar a vista



A Argentina tem coisas formidáveis. Há décadas imersa numa bandalheira crónica o país apresenta aqui e ali alguns redutos de civilização e uns tantos sinais de autêntica elevação do espírito. Um desses refrigérios, desta vez na capital, é uma exposição de gravuras de grandes mestres: Rembrandt, Rubens, Dürer, van Dyck, assim como Cort, Schongauer, Jegher e Dujardin. Tudo primeiríssimas e de coleccionadores particulares. De parabéns está a Universidade Católica Argentina, organizadora da mostra em seu Pabellón de Bellas Artes. Neste subcontinentezito, "coisas" destas, só mesmo em Buenos Aires. E não é que a primeira obra com a qual vai topar o visitante é o Arco Lusitano de Rubens?