Sunday, April 29, 2007

Nos calabouços da "liberdade"

Pelo Vítor Luís do Jantar das Quartas tive conhecimento desta nova e oportuníssima intervenção na net:

O castelo de cartas abrilino já começou a ruir. Trinta e três anos de crimes e mentiras serão devidamente atirados ao lixo da História, com choro e ranger de dentes.

Friday, April 27, 2007

28 de Abril de 1889

Wednesday, April 25, 2007

25-A-74: Em Portugal o crime compensa







Tuesday, April 24, 2007

Genocídio arménio

Um milhão e meio de arménios foram massacrados pelos turcos entre 1915 e 1918. O processo teve início oficial a 24 de abril de 1915. Trata-se de um povo obrigado a lutar para que a sua tragédia seja reconhecida como genocídio, já que a etiqueta holocausto parece ter dono ciumento. Os arménios não possuem planos de domínio mundial, não controlam as finanças internacionais ou os media globalizados, não contam com o apoio total e incondicional da super-potência hegemónica e de outras mais modestas, não invadiram terra alheia nem a ocuparam, não saem a matar a torto e a direito, não possuem arsenal nuclear, não dispõem de leis que enviam à cadeia quem ousa questionar a sua tragédia, etc. Já é hora de fazer justiça.

Monday, April 23, 2007

Douce "France"


Como cantava o Trenet: "douce France, cher pays de mon enfance...". Agora só no fundo da memória, nos filmes antigos, quiçá em algum teatro não-conformista.

Saturday, April 21, 2007

"Historiar" o futuro

Jacques Bainville - o historiador do futuro - foi mestre incontestável na arte da análise política, com uma extraordinária capacidade de dedução e de projecção de consequências ao longo do tempo. Seu método analítico pode ser resumido em quatro pontos:

1.Observação dos factos

Despojar-se de todo sentimento particular, de toda preferência ou referência ideológica, de toda convicção pessoal. É imperativo ver as coisas como elas são e não como gostariamos que fossem. O facto político não pode ser observado a través de lentes coloridas, segundo doctrinas, preferencias ou ilusões pessoais.

2.Princípio de causalidade

Analisar um facto deve conduzir obrigatoriamente à sua origem e esta pode ser bastante longínqua. Um facto político jamais surge do nada. É o resultado de uma série de impactos que o vão modelando no decurso do tempo, fazendo-o emergir sob determinado ângulo e acarretando consequências que podem ser positivas ou negativas, em função das fontes a que se refere. Na política os efeitos tendem a ser notados quando começam a produzir-se, isto é, quando já é demasiado tarde.

3.Experiência

Não existe política nova. Existe apenas política – baseada na experiência histórica e no conhecimento dos homens e dos povos. Cumpre examinar o estado de espírito que animava os actores políticos durante o período em questão. É absolutamente necessário conhecer os factores ideológicos e religiosos que estruturaram a sua forma de pensar. Cumpre observar as leis da natureza humana e consultar a experiência.

4.Psicologia humana

Independentemente das épocas e dos séculos os homens parecem-se, possuem as mesmas paixões, raciocinam e comportam-se da mesma forma nas mesmas circunstâncias. Não reconhecer este facto é fantasia. E grave erro.

Parece fácil. A verdade é que apenas os homens de génio conseguem aplicá-lo à séria.

Friday, April 20, 2007

???

(pilhado ao La Nación, Buenos Aires, 20-iv-07)
Estado actual. Tout court...

Thursday, April 19, 2007

Acuerdan castigar el racismo y la negación del Holocausto

Los 27 miembros de la Unión Europea alcanzaron un acuerdo para convertir al racismo y la negación del Holocausto en un delito en todo el bloque, aunque este compromiso deberá ser aprobado a nivel nacional por los Estados miembros, según fuentes diplomáticas. La mitad de los países de la UE incluyeron reservas parlamentarias para este acuerdo, agregaron las mismas fuentes al referirse a un compromiso "ad referéndum". El texto, acordado tras cinco años de discusiones, prevé sanciones mínimas para luchar contra el racismo y la xenofobia, así como también contra la negación del Holocausto. (La Nación, Buenos Aires, 19-4-2007)

Nada como a liberdade de expressão definida pelos guardiães da liberdade de expressão. Resta ver como é que estes senhores vão definir "racismo"e "xenofobia". Quem arrisca um palpite?

Quem sabe?

Não seria surpresa se o regimeco parido pelo pacto MFA-partidos decidisse amanhã, após rasgar as suas vestes imaculadas, a ilegalização do PRN... ou pelo menos aplicar aos seus membros mais visíveis medidas "sanitárias" como aquelas que os donos da liberdade-igualdade-fraternidade destinam ao Front National no hexágono (quase) francês.

Wednesday, April 18, 2007

28-4-2007

Salazar significou a defesa do corpo físico e moral da Nação Portuguesa - o resto é o resto e os outros são os outros. Se é para fazer justiça a este Português excepcional e ao seu consulado, contem sempre comigo. O mot d'ordre é união. Onde estiver a mensagem deste Grande, aí estarei eu. Jamais transigir com a traição abrilina. Salazar sempre.

Tuesday, April 17, 2007

Direito à defesa

O lobby mundial do desarmamento do cidadão (de bem) vai apertar a pressão por conta do massacre em Virginia Tech. Uma arma retiou a vida a 32 inocentes. Uma arma podia tê-los salvado. A militância organizada que deseja desarmar o cidadão honesto, impedindo-o de defender a sua vida e de sua família - obrigação estadual não cumprida por um Estado incapaz e/ou canalha -, sabe muito bem o que quer e para onde vai, e está-se a borrifar para a segurança da população. Quer mesmo é assegurar-se de que terá o caminho livre e seguro para impor o seu admirável mundo novo. Dizem eles localmente o que os seus patrões mundiais lhes ordenam ao ouvido: desarmar para combater a criminalidade... Não querem desarmar os criminosos, mas, sim, as vítimas. Edificante. Há pouco tempo, no Brásiu gramsciano do pizidêntchi Siuva, o mecânico e demais camaradas tentaram desarmar a população vía referendo e o "tiro" saiu-lhes pela "culatra". Mas como os abortadeiros lusos, voltarão, de certeza, à carga - afinal, um referendo só interessa quando o seu resultado nos é favorável, não é assim? Nos EUA, sociedade criticável a vários títulos e em fase decadente, ainda existem coisas formidáveis. Uma delas é o Second Amendment Constituição. Passo a palavra à National Rifle Association.

BsAs 8

O Obelisco e a Calle Corrientes

BsAs 7

Catedral

BsAs 6

Um dos rowing clubs de Tigre, ao norte de BsAs

BsAs 5

Puerto Madero

BsAs 4

Cabildo

BsAs 3

Nuestra Señora del Pilar, Recoleta

BsAs 2

Casa Rosada

BsAs 1

Torre dos Ingleses, no Retiro.

Partidocratite


Com o passar de cada dia, ao ver as últimas dos pulhíticos profissionais e dos regimecos partidocráticos que para aí pululam, mais razão dou ao grande mestre de Martigues.

O que é o governo da República? O governo dos partidos, ou nada. O que é um partido? Uma divisão, um repartir. E neste regime dos partidos nada se obtém se não através da divisão e da luta intestina. Aí não há governo de homens de Estado, apenas governos de homens de partido - e a Nação despedaça-se... Se estes homens de partido são honestos, a sua preocupação é o bem dos respectivos partidos; se o não são, então preocupam-se com encher as algibeiras. Uns e outros são inimigos da Nação - e esta não é um partido. As ideias geradas pelos partidos, ideias divisoras, contam, para a sua defesa, com agentes apaixonados. No entanto, a ideia de unidade, a ideia de Pátria, não possui nem servidor devotado nem guardião armado.

Deste regime não quero nada, apenas ser ignorado. Basta-me uma boa ópera bufa.

Wednesday, April 11, 2007

França: 22-4-2007

Só com este a França volta a ser francesa.

França francesa

Nas presidenciais do hexágono-que-ainda-dá-pelo-nome-de-França existe apenas um candidato nacional capaz de chegar à segunda volta e provocar um grande susto nas hostes anti-nacionais. Para conhecer-se - à distância - a França francesa, la France eternelle como chamava-lhe Maurras, vale a pena espreitar em La France pittoresque - um mundo de informação, história e tradição.

Tuesday, April 10, 2007

Insólito

Esta vida tem coisas realmente impressionantes e inesperadas. Quem diria que eu, ao dobrar uma esquina de Buenos Aires, a 10 de abril de 2007, toparia com a anti-fascista de cara patibular que dá pelo nome de Leonor Pinhão? E eu que só havia tomado conhecimento da existência da douta jornalista durante a sua actuação na final do "passatempo" da Maria Elisa na RTP. Terá vindo caçar fascistas? Entrevistar-se com este mestre do ódio que é o Néstor Kirchner? Será que Salazar anda escondido nos confins patagónicos, disfarçado de instructor de ski? Queira Deus que por aqui haja suficiente vacina anti-rábica...

Sunday, April 08, 2007

Domingo de Páscoa

Friday, April 06, 2007

Sexta-Feira da Paixão

Retábulo de Santa Helena, Catedral de Gerona

Sunday, April 01, 2007

Pelo regresso do Misantropo


Inicio aqui uma campanha pelo regresso do Misantropo. Não é possível que este Grande Senhor do Estoril, bibliófilo extraordinaire, homem de letras, d'esprit e de tradição, deixe-nos sem as suas cuidadíssimas intervenções. O espaço blogosférico não é o mesmo sem a presença deste Amigo e Mestre da palavra.